É mesmo
assim...
A gente passa
a vida construindo os sonhos devagarinho, colocando um tijolinho aqui, outro
ali. Quando a gente é novo, criança ainda até, coloca muitos tijolinhos já,
muitas vezes orientado pelos pais, familiares, amigos mais velhos, professores,
escola, que sabem, por experiência de vida, que muitas coisas serão importantes
no nosso futuro para conquistarmos o que ainda vamos sonhar, e mesmo que estas
coisas ainda não sejam tão grandes e importantes, é de pequeno que deveríamos
aprender, nas coisas simples da vida: comprometer-se, ter responsabilidade, ser
verdadeiro, respeitar o próximo, dedicar-se... “estuda menina!”.
A gente coloca
tijolinhos muitas vezes fazendo coisas que essas gentes grandes nos pedem,
orientam e ensinam, sem saber direito para que... as coisas nem sempre fazem
sentido logo de cara, especialmente quando somos jovens e pra tudo se tem
pressa. Mas se a gente confia, “se puxa”, se dedica... esses tijolinhos vão estar lá quando precisarmos,
servindo de sustentação para os próximos passos.
E “a vida vai
dando certo aos poucos”, quando nossos sonhos vão virando realidade após tempos
de construção... e a gente consegue então olhar pra trás e ver que os passos
dados até ali, mesmo os que eram “na marra”, ou sem entender pra que, nos
levaram a conquistar as coisas que desejávamos.
Sequências e
consequências da vida... Em uma sequência nada linear, mas talvez como uma
espiral, vão acontecendo coisas na vida da gente, e a gente vai construindo um
pouco cada sonho, ora um, ora outro... e a consequência vem: chegar lá! Ver a
vida dar certo! Realizar!

"Se a gente confia, "se puxa", se dedica... esses tijolinhos vão estar lá quando precisarmos, servindo de sustentação para os próximos passos".
ResponderExcluirTão bom quando se constrói a vida nesta sequência. Passo a passo, partindo de um ponto central, ir conquistando espaço, altitude e equilíbrio, sem perder o foco através do qual nos sustentamos.
Por um lado é fundamental que haja um contexto que te inspire confiança, e te leve a colocar "tijolinhos". Mesmo que isto não te faça sentido em determinado momento, irá construindo, alicerçando a vida.
Porém, esta força de vontade - poderíamos chamar de "resiliência" - as vezes parece nascer justamente da desconfiança, da insegurança da dificuldade em perceber e/ ou aceitar a vida do jeito que ela se apresenta, na forma como ela se configura. Então isto nos impulsiona a buscar outras possibilidades, outras configurações, sem nos desconectarmos do ponto de convergência que nos sustenta e donde se busca a luz.
Em fim, esta espiral ou estrutura através da qual podemos organizar a vida, fundamentar nossos passos, nosso agir, parece muito mais uma questão de sabedoria, que se alcança na medida em que se vive em harmonia e /ou obediência à força que vem do alto.
Denise, Amada! Que esta força continue norteando tua caminhada, e que teus passos sirvam de inspiração e luz para muitos caminhantes.