quinta-feira, 11 de julho de 2013

É mesmo assim...
A gente passa a vida construindo os sonhos devagarinho, colocando um tijolinho aqui, outro ali. Quando a gente é novo, criança ainda até, coloca muitos tijolinhos já, muitas vezes orientado pelos pais, familiares, amigos mais velhos, professores, escola, que sabem, por experiência de vida, que muitas coisas serão importantes no nosso futuro para conquistarmos o que ainda vamos sonhar, e mesmo que estas coisas ainda não sejam tão grandes e importantes, é de pequeno que deveríamos aprender, nas coisas simples da vida: comprometer-se, ter responsabilidade, ser verdadeiro, respeitar o próximo, dedicar-se... “estuda menina!”.

A gente coloca tijolinhos muitas vezes fazendo coisas que essas gentes grandes nos pedem, orientam e ensinam, sem saber direito para que... as coisas nem sempre fazem sentido logo de cara, especialmente quando somos jovens e pra tudo se tem pressa. Mas se a gente confia, “se puxa”, se dedica... esses  tijolinhos vão estar lá quando precisarmos, servindo de sustentação para os próximos passos.
E “a vida vai dando certo aos poucos”, quando nossos sonhos vão virando realidade após tempos de construção... e a gente consegue então olhar pra trás e ver que os passos dados até ali, mesmo os que eram “na marra”, ou sem entender pra que, nos levaram a conquistar as coisas que desejávamos.

Sequências e consequências da vida... Em uma sequência nada linear, mas talvez como uma espiral, vão acontecendo coisas na vida da gente, e a gente vai construindo um pouco cada sonho, ora um, ora outro... e a consequência vem: chegar lá! Ver a vida dar certo! Realizar!

Um comentário:

  1. "Se a gente confia, "se puxa", se dedica... esses tijolinhos vão estar lá quando precisarmos, servindo de sustentação para os próximos passos".
    Tão bom quando se constrói a vida nesta sequência. Passo a passo, partindo de um ponto central, ir conquistando espaço, altitude e equilíbrio, sem perder o foco através do qual nos sustentamos.
    Por um lado é fundamental que haja um contexto que te inspire confiança, e te leve a colocar "tijolinhos". Mesmo que isto não te faça sentido em determinado momento, irá construindo, alicerçando a vida.
    Porém, esta força de vontade - poderíamos chamar de "resiliência" - as vezes parece nascer justamente da desconfiança, da insegurança da dificuldade em perceber e/ ou aceitar a vida do jeito que ela se apresenta, na forma como ela se configura. Então isto nos impulsiona a buscar outras possibilidades, outras configurações, sem nos desconectarmos do ponto de convergência que nos sustenta e donde se busca a luz.
    Em fim, esta espiral ou estrutura através da qual podemos organizar a vida, fundamentar nossos passos, nosso agir, parece muito mais uma questão de sabedoria, que se alcança na medida em que se vive em harmonia e /ou obediência à força que vem do alto.
    Denise, Amada! Que esta força continue norteando tua caminhada, e que teus passos sirvam de inspiração e luz para muitos caminhantes.

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